Caso Búfalas de Brotas: Justiça de São Paulo decide que as vítimas de maus-tratos recebam 55 mil reais por mês pagos pelos donos da fazenda, para tratamentos.
27JunMais uma decisão foi tomada no caso das búfalas de brotas no dia 20 de junho de 2022, a Justiça de São Paulo determinou que o espólio da fazenda Água sumida, que realizou maus-tratos contra os animais devem alcançar o montante de 55 mil reais por mês para tratamento e custeio destes animais. Além disso, foi determinado também o bloqueio da fazenda, ou seja, a proibição de que o proprietário coloque à venda o local sem autorização judicial.
As búfalas foram encontradas sem água e comida em novembro de 2021, em clara situação de maus-tratos. O resgate dos animais foi feito pela ong Amor e Respeito aos Animais (ARA), que já gastou cerca de R$ 1,3 milhão com o trato das búfalas. O bloqueio da fazenda se deu após um pedido da ONG, eis que visitas de corretores imobiliários vinham ocorrendo no local. Apesar do advogado da ONG descartar o desejo de expropriação da propriedade, o mesmo alega que a ONG não possui local para levar tantos animais que ainda necessitam de tratamento.
A medida determinada pela 1ª Vara da Comarca de Brotas ainda abarcou uma pena de multa de R$ 1 mil reais caso haja desrespeito da decisão judicial. Em momentos anteriores do caso, o responsável pelo local, fazendeiro Luiz Augusto Pinheiro de Souza chegou a ser multado em mais de R$ 4 milhões e foi preso por maus-tratos, porém, foi posto em liberdade após pagamento de fiança. Em janeiro deste ano, o fazendeiro voltou a ser preso e no dia 20 de junho de 2022 foi concedida liberdade provisória ao fazendeiro.
Para mais informações acerca do caso, clique aqui para acessar as redes sociais das búfalas.
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